Mas o que esta acontecendo?

Outra catástrofe. Terremoto no Chile com seu epicentro no continente, bem aqui, do nosso lado. A coisa ta ficando feia. É nevasca em todo hemisfério norte, terremotos no Caribe, tsunamis na Ásia e outros. Até aqui no Brasil. Uma matéria de internet afirmou que em São Paulo choveu 40 dias seguidos só no mês de janeiro, quer dizer, não é só o clima que esta mudando, mas os meses estão crescendo.

Dai me aparecem as explicações. “Povo de São Paulo, o motivo de tantas enchentes é por causa da grande concentração de saquinhos plásticos jogados nos bueiros da cidade”. Sinceramente, se este é o motivo, 2009 foi o ano mundial do arremesso de saco plástico aos bueiros. Pergunte ao cidadão de São Luiz do Paraitinga o que ele fez em 2009. Com certeza ele vai te responder “Ahhh 2009 foi um ano muito bom. Eu viajei com a família, comprei meu carro e joguei 78 saquinhos plásticos naquele bueiro ali.”. E a ilha da Madeira em Portugal? Assolada por uma violenta inundação este ano. Também é outro lugar muito conhecido pelo seu clima subtropical, belas praias e seus sacos plásticos em cada boca de lobo da cidade.

Francamente, eu não acredito nisso. Eu sou da resposta mais simples e direta. O mundo realmente esta acabando.

O povo Maia deve estar agora lá no céu, olhando para a cara de Nostradamus e dizendo “Chuuuupa otário”, por que para mim, eles acertaram na mosca. 2012 deve ser o ano.

Comentei isso com minha mãe estes dias e ela me disse, “Meu filho, como você é pessimista”. Mas pessimista por quê? Pela lógica, o pessimismo é quando você sugere que algo ruim irá acontecer e eu não sei se o fim do mundo mereça tanto receio assim.

O “ruim” só existe se há o “bom”. É o conceito do Yin-yang, uma depende da outra. Uma pessoa morreu quando poderia estar viva, isso é ruim. Uma pessoa morreu quando não havia mais possibilidades, é natural. Uma pessoa morreu quando todo mundo morreu por que simplesmente o planeta explodiu, ta ai algo que não vejo o que fazer.

Eu só fico muito puto com uma coisa. Conseguimos matar o planeta. Parabéns a nós humanidade. Mas não tenho medo do fim do mundo. Tenho mais medo de sobreviver a ele. Imagine só? Você, sozinho no planeta, coberto por uma nuvem de enxofre, observando a lava correndo, sentado em uma rocha que você não sabe ao certo se é chão ou alguém morto, sofrendo e se remoendo pensando “Deus! Por que eu joguei aquele saquinho ali?”.